Transportes públicos: o detido

Sempre me questionei o que acontecia se ficasse nos transportes quando, numa paragem, se ouve o aviso "estação terminal, solicita-se aos senhores passageiros a saída do comboio". Mas nunca me passou pela cabeça ficar lá para descobrir (até porque o que costuma acontecer, pelo menos no metro no Cais do Sodré, é o mesmo voltar, passados 5 min, no sentido contrário).

Mas aparecentemente, para um grupo de miúdos que parecia ter uns 16 anos, o tempo que é dado para que toda a gente saia do metro não é suficiente, e só quando se ouviu o aviso de fecho de portas é que correram para a a saída. Ora, eles eram três e quiseram sair todos pela mesma, estando já as portas a fechar (com todos os passageiros já fora do metro, até porque foi assim que vi esta cena) o que resultou no último ter ficado lá dentro. Ainda tentou mandar a mochila para trancar a porta, mas depois deixou-se disso, porque tanto ele como os amigos pensaram que o motorista tinha visto a parvoíce deles, e que voltava a abrir as portas. Após um segundo de espectativa, percebi que isso não ia acontecer. O que eu me ri quando o metro começou a andar, com o rapaz lá dentro (primeiro achou piada, mas depois ficou com a maior cara de parvo de sempre) enquanto os amigos se rebolavam a rir também do lado de fora. Provávelmente foi só dar a volta ao terminal e voltou, ainda assim espero que o motorista tenha desligado as luzes das carruagens durante a viagem, só por causa das tosses.

10 comentários:

  1. Ahahah que brutal, quem me dera ter visto tal cena :D

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    1. Quem me dera ter filmado, ahaha

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    2. Eu pagava para ver a filmagem :p

      r: não se percebe mesmo. Ainda dizem que as mulheres são complicada... Sure.

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    1. No fuuuundo tive alguma pena, mas teve tanta piada que não consegui achar isso na altura. :)

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  3. Eheh esses miúdos nessa perigosa idade...!

    http://world-of-wanderlust.blogspot.pt/

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  4. Ahahah eu tinha de me conter para não me desatar a rir!

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  5. Trabalhei muitos anos numa empresa no Poço do Bispo (em Lisboa) e apanhava o elétrico da carreira Arco do Cégo-Poço do Bispo. Como descia na última paragem, onde o elétrico dava a volta ao Largo e voltava para trás, quase todos os dias era acordado com um berro do "pica bilhetes":
    - Vamos a acordar que tá a água quente pró banho!
    Quando não me chamavam, voltava para trás e só acordava quando o "pica" me vinha passar o bilhete. eheheheh

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