como eu adoro o ver o karma a funcionar

Estas coisas dos jantares, seja de aniversário, de Natal, de empresa, ou do que quer que seja, só funcionam bem para mim de duas maneiras: ou alguém paga tudo, ou cada um paga o seu. E embora não veja grande utilidade em restaurantes onde a bebida é à descrição, percebo que para alguns é bom e não me importo de ir (mesmo não usufruindo dessa "benesse"), porque se fossem a pagar a despesa de todo o álcool que lhes apetece beber, o jantar ainda lhes dava uma bela conta.

Estava eu a falar do karma, não é? Isto tudo para contar que há uns tempo, houve um jantar de aniversário onde a bebida não era à descrição, e o preço dos pratos era fixo (o restaurante era um rodízio). E estava mais ou menos definido que a conta seria divida por todos. Por isso havia aquele bom senso de, sei lá, não se esticarem muito nos jarros de sangria, até porque metade das pessoas não bebia. Claro que não foi isso que aconteceu, então há um chico esperto que pede umas quantas bebidas, de maneira a que, quando termina o jantar, já está para lá de muito contente. O pior foi na altura de dividir a conta, toda a gente encolheu os ombros e concordou que poderia continuar a ser para dividir por todos, mesmo que isso significasse pagar por coisas que não consumiu. Toda a gente concordou menos a namorada do chico esperto, porque isso não era justo, ela não tinha bebido mais do que um ice-tea, e não-sei-quê, nunca mais se calava com isso. Pensou que toda a gente tinha estado a noite inteira a mandar vir bebidas, e esqueceu-se que a única pessoa que fez isso foi o namorado. Mas que não fosse por isso então, cada um acabou por pagar apenas o que consumiu. O que valeu ao namorado uma despesa extra de mais uns 10 euros, que divididos por todos tinha ficado a um euro ou dois a cada um.

3 comentários:

  1. É uma das coisas que sempre me irritou, as pessoas que não mostram respeito pelos outros. Aqui na Suécia é ao contrário, cada um paga exactamente aquilo que consumiu. Demora mais tempo na hora de pagar, mas assim não há confusões.

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    1. O problema é mesmo esse, a falta de respeito pelos outros. Ao menos assim evitam-se confusões. :)

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