Vou ser a próxima Floyd Mayweather

Não é que me sinta propriamente insegura (nunca fui assaltada ou algo do género) mas decidi que ia começar a praticar boxe, e como tal comprei umas fitas para os pulsos (rosinhas, porque é nestas coisas que a minha costela betinha se revela) e umas luvas de boxe para começar as minhas lições. Não é que precise, realmente, de saber andar ao soco, mas nunca se sabe. Também nunca me afoguei e no entanto aprendi a nadar, não é verdade?

Sei que há pessoas a aprenderem, ou melhor, a praticarem desportos de combate por uma questão de auto-defesa, e acho isso bem. E embora não me preocupe no dia-a-dia com os crazys que andam por aí a magoar as pessoas, o facto é que os há. Para além disso, também ajuda na minha decisão ter uma espécie de treinador particular que me atura há anos e que, por acaso, é cinturão negro de karaté, praticou boxe, kickbox, e mais não sei quantas cenas do género (há pessoas que, por incrível que pareça para mim, não se importam de chegar com um olho negro a casa e ainda pagar por isso). So, vou aproveitar o vale (criado por mim claro) para umas aulas sobre como dar uns socos e pontapés valentes, sem ficar a chorar como uma mariquinhas agarrada ao pulso durante meia hora. Se daqui a uns meses me virem na rua watch ouuuut, we've got a badass over here.

Uma nota para o meu treinador: se com a técnica não vier também um físico como o da Adriana Lima, vou pedir o meu dinheiro de volta.

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