these days

Isto anda ao abandono e a verdade é que nem existem grandes razões para isso. Acho que são fases e por agora não me tem apetecido vir aqui. Até tinha algumas coisas para dizer, por exemplo, tenho pensado bastante nestas coisas do querer ganhar dinheiro com profissões menos convencionais, como blogger ou youtuber. Eu não pertenço ao grupo de pessoas que só considera profissões aquelas que passam por ser engenheiro, advogado, médico, professor, e por aí além. Acho que hoje em dia é burrice pensar que trabalhos que não existiam há uns 10 anos atrás, como ser youtuber ou viner (nem sei se esta definição existe) não dão em nada e daqui a uns anos ninguém sabe o que é isso. E acredito que essas profissões ou ocupações vão continuar a existir porque aparecem constantemente novas redes sociais e novas aplicações de produção de conteúdos. E quem está nesse meio e é reconhecido por isso apenas se vai actualizando e comutando para essas novas ferramentas, com a vantagem de levarem uma legião atrás para onde quer que vão, coisa que não têm que construir de novo. Mas isso é se tiverem esse mesmo conjunto de pessoas que os admiram e lhe acham piada por alguma razão, ou que apenas gostam do seu conteúdo. E que é aí que, para mim, começa a falha: acho que não se consegue ser youtuber, blogger, snapchater, viner, etc, apenas se querendo muito e gostando do que se faz. E não há curso nenhum neste mundo em que baste frequentá-lo para se tornar instantaneamente alguém que apeteça aos outros seguir. Da mesma forma que não é principalmente um design bonito que vai fazer alguém seguir um blog. E um vídeo feito para ser viral pode nunca o chegar a ser, enquanto outro que parece ser a coisa mais tosca e simples é partilhado por todo o lado. Não há fórmula mágica que faça alguém ser admirado ou seguido, ou produzir determinado conteúdo popular. E sem seguidores ou reconhecimento não acho que se consiga ter notoriedade suficiente que possa resultar em algum lucro ou oportunidade.
 

O que me faz seguir uma pessoa é sentir que ela não começou por fazer aquilo que admiro ou gosto de ler (ou ver) para ganhar dinheiro com isso. Acho que se uma paixão ou um hobby começa por ser algo imediatamente direcionado para quanto é que se vai tirar dali daqui a uns tempos, está logo à partida errado. Primeiro, porque nem sempre os melhores são os mais conhecidos e os que chegam a mais pessoas. Segundo, porque se está a pensar não naquilo que se gosta realmente, mas no que os outros gostam, de forma a agradar a mais gente. Chamem-se esquisita, mas eu prefiro quem tem a atitude de "olhem é isto que sou, é isto que eu gosto de fazer e não me importo desmesuradamente com o facto de ter muitos seguidores ou muitas partilhas" do que quem, por outro lado, está constantemente a apregoar "produzi este conteúdo a pensar em vocês/ para vocês/ porque vocês parecem gostar mais disto". Não, meu. Para cenas comerciais existem os anúncios de televisão.

1 comentário:

  1. É se calhar por isso que gosto tanto de ver vlogs, parece mais genuíno idk

    R: Muito obrigada pelo teu conselho, a sério. Até tenho notas relativamente boas a ambas (16/17 - not sure - a fq e 15 a bio), mas, tal como tu, acho que só as estudo mesmo porque tem de ser. Vou seguir, muito provavelmente, o teu conselho. Já falei com a minha dt para ver se era possível e ela disse-me que sim. Portanto, mais uma vez, muito obrigada!

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